Livraria Folha

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Órun-Àiyé: O Encontro de Dois Mundos

Órun-Àiyé
Rio de Janeiro: Bertrand Brasil

José Beniste, é conferencista e autor de ensaios sobre os diversos cultos de raízes africanistas. Foi iniciado no Candomblé Ketu em 1984. Historiador, pesquisador e integrante de movimentos que visam a restauração da dignidade religiosa afro-brasileira, mantém uma vasta documentação sobre a história do Candomblé no Brasil e demais segmentos religiosos, com literatura especializada e centenas de gravações e depoimentos.
Órun-Àiyé vem resgatar toda a tradição da cultura africana, tão importante no sincretismo e na cultura religiosa do povo brasileiro.
A cultura nagô-yorubá chegou ao Brasil através dos escravos africanos e sempre foi altamente reprimida por influência da Igreja Católica. Por isso, todas as cantigas, rituais e rezas eram transmitidas oralmente entre os iniciados.
O livro é o registro de um trabalho de pesquisa desenvolvido durante anos pelo autor, e começa mostrando as explicações elementares da escrita e pronúncia yorubá até se aprofundar em esclarecimentos sobre os cânticos e as rezas dos iniciados no candomblé. Apresenta o sistema de crença geral, partindo dos conceitos religiosos de Deus, do Universo, e chegando à explicação das funções e cargos hierárquicos.
Segundo Beniste "no campo dos estudos afro-brasileiros, há sempre a tendência de se fazer com que uma pesquisa seja ajustada a uma teoria preconcebida. Há ainda a tendência de se supor alguma coisa como verdade sem ter sido feita uma investigação adequada"...

Fonte:
Editora Record
www.record.com.br

A Oralidade Perdida: Ensaios de História das Práticas Letradas

A Oralidade Perdida
Rio de Janeiro: Ed. Civilização Brasileira

Andrea Daher é professora de Teoria e Metodologia da História na Universidade Federal do Rio de Janeiro e titular da Cátedra Sérgio Buarque de Hollanda, da Maison des Sciences de L'Homme, em Paris, de 2010 a 2014.

Este livro analisa textos de franceses e portugueses que fizeram contato com populações indígenas do litoral da América Portuguesa no século XVI. Dos missionários e viajantes dos séculos XVI e XVII aos antropólogos e historiadores do século XX, a confrontação entre a escrita conquistadora e a oralidade perdida não parou de colocar em questão as certezas de nossa cultura. Historiadora internacionalmente conhecida, Andrea Daher percorreu essa cena primitiva da modernidade, que nos convida neste livro a revisitar e a repensar.

Fonte:
Editora Record
www.record.com.br

Escolhas

Escolhas
Rio de Janeiro: editora Língua Geral

Heloísa Buarque de Hollanda é uma ensaísta, escritora, editora, crítica literária e pesquisadora brasileira. Também professora titular de Teoria Crítica da Cultura da Escola de Comunicação de Universidade Federal do Rio de Janeiro, coordenadora do Programa Avançado de Cultura Contemporânea (PACC/UFRJ) e da Biblioteca Virtual de Estudos Culturais (Prossiga/CNPq).

Com mais de 45 anos de magistério, Heloísa Buarque de Hollanda é dona de uma carreira singular. É o que mais se destaca no livro Escolhas: uma autobiografia intelectual, recém-lançado pelas editoras Língua Geral e Carpe Diem.
Sua singularidade é fruto de uma experimentação profissional, arrojada e combativa, que foge dos parâmetros acadêmicos: ficar ao mesmo tempo dentro e fora da universidade, com um pé nos estudos crítico-teóricos e um olho que se volta para o mundo.
Não se trata, contudo, apenas de uma alternância de pontos de observação, pois Heloísa busca, sobretudo, articular os dois espaços.
Nesse sentido, ela tem deixado em evidência tanto a legitimidade do intelectual, quanto a criatividade e as inovações dos artistas da periferia. É a universidade e a periferia pensando juntas, sem concessões de parte a parte, tornando os dois lugares mais sensíveis a uma compreensão mais ampla da cultura.
Em Escolhas é possível conhecer o percurso audacioso de Heloísa, que vem acompanhada de nomes e fatos importantes do pensamento e da arte do século XX. Um livro também inovador pelo seu hibridismo, mistura de ensaio e autobiografia, apego à tradição e ao futuro.

Fonte:
Editora Língua Geral
www.linguageral.com.br/livros/escolhas

Um Estranho em Goa

Um Estranho em Goa
Lisboa, Portugal: Edições Cotovia - 2000
Rio de Janeiro, Brasil: Gryphus - 2001

De José Eduardo Agualusa, o mesmo autor de Nação Crioula.
Estou alojado num casarão antigo, decrépito, cujas paredes, de um amarelo prodigioso, dir-se-iam perpetuamente iluminadas pelo furor do crepúsculo. Chama-se Grande Hotel do Oriente. Apenas o nome, gravado numa larga placa de madeira sobre a fachada em ruínas, guarda ainda o brilho do passado irrecuperável. Há por aqui em Goa, muita gente como este hotel. Os últimos descendentes da velha aristocracia católica ostentam nomes igualmente improváveis, tão portugueses que em Portugal existem mais, e fazem-no com o orgulho melancólico de quem tudo teve e tudo viu ruir e desaparecer. O povo, no entanto, usa-os sem entendimento, corrompe-os alegremente (...).

Fonte:
www.agualusa.info

Nação Crioula

Nação Crioula
Lisboa, Portugal: Tu Guia Editora

José Eduardo Agualusa nasceu no Huambo, Angola. Estudou Silvicultura e Agronomia em Lisboa. Agualusa escreve crônicas para a revista LER. Realiza para a RDP África "A hora das Cigarras" um programa de música e textos africanos. É membro da União dos Escritores Angolanos. Em 2006 lançou, juntamente com Conceição Lopes e Fatima Otero, a editora brasileira Língua Geral, dedicada exclusivamente a autores de língua portuguesa.

Nação Crioula conta a história de um amor secreto: a misteriosa ligação entre o aventureiro português Carlos Fradique Mendes - cuja correspondência Eça de Queiroz recolheu - e Ana Olimpia Vaz de Caminha, que, tendo nascida escrava, foi uma das pessoas mais rica e poderosa de Angola. Nos fins do século XIX, em Luanda, Lisboa, Paris e Rio de Janeiro, misturam-se personalidades históricas do movimento abolicionista, escravo e escravocratas, lutadores de capoeira, pistoleiros a soldo, demiurgos, numa luta mortal por um mundo novo.

Fonte:
www.agualusa.info

Beasts of No Nation

Beasts of No Nations
United States:Harper Perennial

Uzodinma Iweala é um nigeriano-americano , autor e médico que estudou em Harvard. Ele também estudou em  Lincoln High School, em Tacoma WA, durante a sua adolescência. Seu romance é uma formação do seu trabalho de tese em Harvard. Graduado em Medicina na Universidade de Columbia e, atualmente pesquisador do Instituto Radcliffe de Estudos Avançados na Universidade de Harvard. considerado um dos melhores jovens romancistas americanos.

O romance fala sobre um menino africano chamado  Agu, que é forçado a se tornar uma criança-soldado. Sua família vivia em uma pequena aldeia. Quando veio a guerra, a mãe e a irmã de Agu teve que sair em um ônibus, mas Agu, seu pai, e um shoesman tentaram escapar porém, o pai de Agu é baleado e morto. Agu esconde-se e logo é encontrado por soldados que obrigam-no a se juntar a sua força rebelde. Em uma iniciação sangrenta, o comandante obriga-o a matar um soldado desarmado. Como Agu é forçado a deixar sua infância para trás, ele recorda o passado: sua família, seu amor pela leitura e escola, seu sonho de se tornar um doutor importante, e como ele costumava ler a Bíblia todos os dias.

Candomblés da Bahia

Candomblés da Bahia
Rio de Janeiro:Civilização Brasileira

Edison de Souza Carneiro, nasceu em Salvador, Bahia, onde fez seus estudos até diplomar-se em Ciências Jurídicas pela Faculdade de Direito da Bahia. Começou a escrever e a publicar artigos e crônicas em 1928 e, por volta de 1930, participou do movimento de renovação cultural simbolizado na Academia dos Rebeldes, em que teve por companheiros os romancistas Jorge Amado, João Cordeiro e Clóvis Amorim, entre outros. A página biográfica de Edison Carneiro é bastante extensa e, nesse livro poderá ser observada.

O livro fala minuciosamente sobre as várias religiões do negro africano e sobrevivências religiosas dos indígenas brasileiros, tempo em que a prática de cultos religiosos de origem africana era objeto de perseguições policiais, que acabou por desaparecer, e isto ocorreu, notadamente, graças à influência dos estudiosos das manifestações religiosas nascidas das profundezas da alma negra, de sua específica e original cultura.
Uma obra clássica, fundamental para os estudos de ciências sociais, desvenda todas as complexidades que o tema comporta. Uma monografia que expõe, propõe, explica e analisa o assunto com amplitude informativa, em linguagem clara e nítida. 

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Festa Literária Internacional de Cachoeira

Entre 17 e 21 de outubro de 2012 acontece a Festa Literária Internacional de Cachoeira. A festa acontece no claustro do Conjunto do Carmo, localizado na Praça da Aclamação. Segundo os organizadores  o acesso é gratuito, sem a necessidade de inscrição prévia, sujeito à lotação do espaço.

A programação diária poderá ser conferida no endereço a seguir:
www.flica.com.br

Educação Versus Cultura Globalizada

Neste momento vivemos com intensidade relações diretas entre os distintos atores sociais por conta da globalização. A partir dessa visão global, aponta-se o papel decisivo das cidades em destacar um novo modelo de educação e, política cultural. Sobre aspectos de iniciativas que atendam às reivindicações das diferentes manifestações culturais e, expectativas de aprimoramento do sistema educacional
Há que se notar a grande diferença em cada região deste vasto território com relação a apreensão do conhecimento e políticas públicas relacionadas  ao  desenho educacional. Ainda hoje tive a oportunidade de observar crianças entre 6 e 10 anos de idade realizando um trabalho para a disciplina de história do ensino fundamental, que me deixou bastante comovido. Eles realizaram um pleito eleitoral para escolha de um candidato entre seus  próprios colegas e, os comentários a respeito de cidadania que ouvi de crianças de 6 anos de idade foi o que me comoveu. São práticas semelhantes a estas que colocam cidades em patamares distintos, onde o conceito de educação é muito mais abrangente.
Nesse sentido, torna-se necessário a busca pelo desenvolvimento humano, como ferramenta de transformação daqueles que ainda estão à margem desse contexto. O processo de conexão global permite o interculturalismo, desenvolvido a partir das inovações tecnológicas fazendo com que a versão vigente seja transformada em uma nova expectativa crescente.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

A Cultura do Novo Capitalismo

A Cultura do Novo Capitalismo
Richard Sennett
Tradução: Clóvis Marques
Rio de Janeiro: Record

Levado à sociologia por Hannah Arendt (sua professora na Universidade de Chicago), e assumido seguidor do filósofo francês Michel Foucault, Richard Sennett é professor de Ciências Sociais na London Scholl of Economics e no Massachusetts Institute of Technology (MIT), e de Humanidades na Universidade de New York. Desde 1988, é professor de Teoria Social e Teoria Cultural e coordenador acadêmico da London School of Economics e, desde 1998, diretor do Cities Programme. É consultor da UNESCO na área de planejamento urbano.
No livro, o autor discorre sobre as modificações nos modos de conceber a cultura a partir da contemporaneidade, marcadas pela crise das instituições e pelo crescimento das desigualdades econômicas. Nesta obra Sennett analisa três áreas onde o novo capitalismo está impondo mudanças culturais significativas: trabalho, talento e consumo.
Nesse sentido, analisar como as novas práticas econômicas estão moldando nossos valores pessoais e sociais. Mostra que a cultura do novo capitalismo demanda um indivíduo orientado para o curto prazo, focado mais nas capacidades potenciais do que as habilidades reais, desprezando a experiência e o passado, e conclui que, ao banir velhos ídolos, a nova economia criou novos traumas sociais e emocionais.

Antropologia Cultural

Antropologia Cultural
Tradução: Celso Castro - Rio de Janeiro
Jorge Zahar Ed.

Franz Boas nasceu em 1858, na Prússia (Alemanha). Estudou física e geografia em Kiel, tendo apresentado, em 1881, uma tese de doutoramento na qual problematizava questões relacionadas com a psicofísica. A partir de 1885, decide dedicar-se principalmente à Antropologia. Franz Boas trabalhou, a partir de 1889, como professor de antropologia física na Universidade de Columbia. Embora seus escritos ainda reflitam um certo racismo inerente ao seu tempo, Boas foi pioneiro nas idéias de igualdade racial que resultaram nos estudos de Antropologia Cultural da atualidade.
Nesta coletânea foram selecionados artigos e textos de conferências, completos em si mesmos. O tradutor optou por não incluir capítulos de livros monográficos, para evitar fragmentá-los. Os textos  traduzidos nesta obra foram publicados em Race, Language and Culture (1940), coletânea organizada por Boas quase no fim da vida. Segundo Castro, na seleção que fez, Boas privilegiou os textos da fase madura, na qual suas idéias e sua posição institucional estavam mais consolidadas.
O tradutor fez a mesma opção cronológica que Boas para sua coletânea, embora reconhecendo que isso dificulta a percepção de mudanças conceituais e de orientação em sua trajetória intelectual. Neste livro concentra-se a contribuição metodológica de Boas para a então nascente Antropologia Cultural.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Ganga-Zumba

Ganga-Zumba
São Paulo: Círculo do Livro

João Felício dos Santos, Fluminense, nasceu na comarca de Mendes, Estado do Rio. Jornalista e Publicitário e, topógrafo de profissão. Passou muitos anos no nordeste, em contato íntimo com o homem e a terra, estudando sua paisagem, seus costumes e ciclos econômico-sociais mais expressivos.
Sua obra distingue-se pela liberdade em reconstituir o fato histórico, mesclando fidelidade documental com o uso da imaginação.
Este romance conta sobre a fundação de um núcleo independente, de negros guinés fugidos, em um outeiro inóspito da serra da Barriga, Alagoas. Este núcleo, mais tarde, veio a se chamar de Quilombo dos Palmares, um conglomerado de taperas escondidas na mata, transformado, depois, em grande nação governada pela vontade suprema de um rei negro.
Palmares foi um fruto sublime da sede de libertação que, a par do banzo mortal, atacava os negros mais nobres entregues às contingências do cativeiro.
No final do livro encontra-se uma relação de palavras e expressões - quase todas africanas - grafadas segundo o critério de melhor representação fonética.
Segundo o autor, " os Quilombos dos Palmares  e os Quilombolas do Rei Zumbi foram evidentemente, o cenário, fundo, o motivo, a época e as personagens deste romance.." (SANTOS, 1959 e 1961).

História da Bahia

História da Bahia
Salvador, BA: EDUFBA

Luis Henrique Dias Tavares nascido no Recôncavo Baiano, cidade de Nazaré, professor emérito da Universidade Federal da Bahia e professor aposentado do Departamento de História da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas. Fez pós-doutorado na Universidade de Londres.
Em cada capítulo deste livro nota-se que a narrativa tem um alto teor informativo, desenvolvida em linguagem direta, preocupando-se com os conceitos, definições e classificações. O processo de povoamento, por exemplo, é analisado até os dias atuais. A leitura sugestiva nos conduz ao ponto essencial do tema tratado, do Padre Manuel da Nóbrega até Mãe Menininha do Gantois, de Cipriano Barata e Castro Alves a Otávio Mangabeira e Anísio Teixeira, alcançando nossa duvidosa e atrasada contemporaneidade.
Há que se notar a existência de capítulos antológicos, principalmente os que focalizam, na Bahia, a Independência e a República, em 1989, e a da Constituição de 1946.
O livro não se limita à visão regionalista banalizada, ao integrar essa "regionalidade", ou melhor, a historicidade própria desse complexo histórico-cultural nas linhas fortes de nossa desigual formação histórica.
Trata-se de uma excelente narrativa abrangente e crítica desde o chamado "Descobrimento", aos dias atuais.

Fonte:
Carlos Guilherme Mota
Professor da Universidade de São Paulo e da Universidade Presbiteriana Makenzie - SP  

Crônica da Capitania de São Jorge dos Ilhéus

Crônica da Capitania de São Jorge dos Ilhéus
Ilhéus, BA: EDITUS

João da Silva Campos nasceu em Oliveira de Campinhos, município de Santo Amaro da Purificação. Graduado em Engenharia Civil pela Escola Politécnica. Seu mérito maior é de historiador e folclorista, com linguagem clara, ágil e inovadora. Escrevia como falava, pesando as palavras, medindo as expressões e, ajustando as frases. Recusou-se a ingressar na Academia de Letras e foi distinguido com o título de sócio correspondente pela sua prodigiosa atividade no campo da Ciência da História.
A Crônica da Capitania de São Jorge dos Ilhéus, é um conjunto de informações transcritas e interpretadas de documentos, livros, jornais existentes no período de abril de 1936 a outubro de 1937. Visa auxiliar pesquisadores, historiadores e estudiosos no aprofundamento das questões colocadas, que venham a ser levantadas a respeito do início da colonização de toda a região que começa na ponta da baia de Todos os Santos.

Fonte:
De dados pesquisados no Arquivo Público do Estado da Bahia e no Instituto Geográfico e Histórico da Bahia.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Pesquisa e download de livros

O MEC disponibiliza site do domínio público com um grande acervo de livros, teses e dissertações, obras de grandes autores, que proporcionam a pesquisa e leitura. Visitem o site e, divulguem. O endereço é o: www.dominiopublico.gov.br

COMO FAZER AMOR COM UM NEGRO SEM SE CANSAR

Como fazer amor com um negro sem se cansar
São Paulo: Terceira Margem

Fernando Costa da Conceição, graduado em Comunicação Jornalismo pela Universidade Federal da Bahia, mestrado e doutorado em Ciências da Comunicação pela USP e, pós-doutorado na Universidade Livre de Berlim.
O livro trata de uma publicação de textos relacionados à luta anti-racista no Brasil. São subsídios para a  discussão da problemática das relações raciais, contribuindo para a busca da eliminação dessa imagem distorcida dos afro-descendentes na mídia brasileira. Os textos se concentram na década de 90 e primeiros anos dos 2000.

Casa-Grande & Senzala

Casa-Grande & Senzala
Rio de Janeiro: Record


Nascido no Recife em 1900, Freyre após ter completado os estudos secundários, seguiu para os Estados Unidos, onde obteve, na Universidade de Baylor, o grau de Bacharel em Artes Liberais, especializando-se em Ciências Políticas e Sociais. Na Universidade de Columbia realizou estudos de pós-graduação em Ciências Políticas, Jurídicas e Sociais, obtendo o grau de Mestre.
Um clássico de Gilberto Freyre que discorre sobre a Formação da Família Brasileira sob o Regime da Economia Patriarcal, as características da colonização portuguesa no Brasil e, de urna sociedade agrária, escravocrata e híbrida.
Freyre desenvolve nesse livro sua tese, expondo o nascimento da sociedade brasileira, do ponto de vista da rotina na casa do grande senhor. Ele narra o papel de destaque dos escravos na composição da sociedade brasileira.

Fonte: http://www.infoescola.com/livros/casa-grande-senzala
Neste espaço, estarei disponibilizando sinopses sobre livros e, informações de buscas de alguns títulos disponíveis na web. Livros que poderão ser acessados para leitura. Existe uma infinidade de livros que poderão ser acessados e, me proponho a estar divulgando os caminhos para a busca.