Livraria Folha

quarta-feira, 24 de abril de 2013

O Espetáculo das Raças - Cientistas, Instituições e Questão Racial no Brasil - 1870-1930

O Espetáculo das Raças
Editora: Cia das Letras


Lilia Moritz Schwarcz possui Graduação em História pela Universidade de São Paulo, Mestrado em Antropologia Social pela Universidade Estadual de Campinas, Doutorado em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo.

Um grande laboratório racial: era essa a imagem do Brasil no final do século passado. Construida pelos inúmeros viajantes que aqui aportavam, a alusão a um país de raças híbridas encontrava boa acolhida entre nossos intelectuais - juristas, médicos, literatos, naturalistas.

Como entender no entanto, que esses mesmos pensadores tenham feito das teorias raciais deterministas e evolutivas o seu baluarte intelectual, espalhando pela sociedade brasileira noções de superioridade social e o estigma do pessimismo quanto ao futuro de uma nação mestiça? Esse é o desafio que a autora busca vencer, com base em documentos raros e muitas vezes inéditos: a compreensão da mentalidade de uma época em que conviveram o liberalismo político e o racismo oriundo das várias escolas darwinistas. Um paradoxo que marca até hoje e põe em xeque o país da democracia racial.

A Interpretação das Culturas


A Interpretação das Culturas
LTC Editora

Clifford Geertz graduou-se em Filosofia no Antioch College. Obteve seu PhD em Antropologia em 1949 e desde então conduziu extensas pesquisas de campo, nas quais se originaram seus livros. Considerado o fundador de uma das vertentes da Antropologia contemporânea - a chamada Antropologia Hermenêutica ou Simbólica ou Interpretativa, que floresceu a partir dos anos 50.

Geertz é um dos mais originais e estimulantes antropólogos de sua geração e o mais destacado proponente do movimento intelectual para revigorar o estudo da cultura como sistema simbólico. O presente volume consubstancia as  concepções Geertzianas sobre o que é cultura, que papel esta desempenha na vida social e como deve ser estudada, numa tentativa de esclarecimento sistemático do próprio conceito cultural em suas relações com o comportamento real de indivíduos e grupos.

Direta ou indiretamente, a totalidade dos quinze capítulos que compõem este volume relaciona-se com o conceito de cultura. Embora a sua "redefinição de cultura" seja talvez o interesse mais persistente de Geertz como antropólogo, o livro mostra-nos que ele não se alheia da problemática de outras áreas afins, como Organização Social, História Comparada, Ciência Política e Ecologia Cultural, cujos temas também se refletem em vários capítulos.

A linha de pensamento Geertziano, exposta ao longo do livro numa ordem mais lógica do que cronológica, denuncia uma vigorosa coerência e um esforço para transmitir sistematicamente ao leitor ideias originais.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Qual é a tua obra? - Inquietações Propositivas

Qual é a tua obra?
Editora Vozes



Mário Sérgio Cortella é um filósofo brasileiro, Mestre e Doutor em Educação, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, onde também é professor-titular do Departamento de Teologia e Ciências da Religião e da Pós-Graduação em Educação.

A ideia de trabalho como castigo precisa ser substituída pelo conceito de realizar uma obra... Enxergar um significado maior na vida aproxima o tema da espiritualidade do mundo do trabalho. Este é um texto sobre as inquietações do mundo corporativo.

Neste livro o autor procura desmistificar conceitos e pré-conceitos, e define o líder espiritualizado, como aquele que reconhece a própria obra e é capaz de edificá-la, buscando o significado das coisas.

Você é o que você compartilha

Você é o que você compartilha
Editora Gente


Gil Giardelli é um dos maiores especialistas brasileiros do mundo.com, com 14 anos de experiência na era digital. Gil é web ativistas, difusor de conceitos e atividades ligados à sociedade em rede, colaboração humana, economia criativa e inovação digital. Gil é professor na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) nos cursos de Pós-Graduação, MBA, Miami Ad Scholl e do Centro de Inovação e Criatividade (CIC) e da Fundação Instituto de Administração (FIA-USP).

Todos estão conectados o tempo todo. Isso nos deixa, ao mesmo tempo, extasiados e angustiados. O mundo já não é como costumava ser. A maneira de se relacionar, de trabalhar, comprar, vender, comunicar, informar-se, estudar, fazer amigos, e até revoluções mudou, e muda a cada dia, em ritmo frenético. A nova ordem está totalmente ligada ao coletivo, às redes de pessoas, ao compartilhamento e, principalmente, à colaboração. Quem está fora desse movimento está perdendo muito e, se não se adaptar, fatalmente desaparecerá.

Gil Giardelli diz que a era da informação já acabou. Vivemos o tempo da participação. Para estar nesse cenário de inovação acelerada e aproveitar as inúmeras oportunidades que tudo isso traz, aumentando seu valor e o valor de sua empresa e trabalho, ele mostra:

- Como fazer negócios no mundo colaborativo
- Como aproveitar a economia criativa
- As vantagens do web empreendedorismo
- Como usar a sociedade em rede para aprender mais
- Como fazer ativismo digital e cidadania on line
- O que é social good
- O O poder das conexões na criação coletiva
- Como usufruir das novas possibilidades de conexão e troca

O espírito do nosso tempo é a magnificência de fazer coisas que mudam tudo. Mergulhe nesse mar ainda não navegado e participe de um mundo novo e realmente admirável.

Democracia e Educação - Capítulos Essenciais



Democracia e Educação
Editora Atica

John Dewey graduou-se pela Universidade de Vermont em 1879 e exerceu as funções de professor do secundário durante dois anos, tempo em que desenvolveu um profundo interesse por Filosofia. Obteve o Doutorado na Universidade John Hopkins, Baltomore, Maryland.

Para John Dewey, a educação, a filosofia e a ordem social constituem um todo indissociável, não sendo possível, portanto, superar as mazelas de uma sem promover alterações radicais em outra. Dedicado a renovar os ideais da educação de sua época, Dewey voltou-se para uma reflexão crítica do presente que viabilizasse a construção de um mundo menos marcado pela opressão e por diferenças sociais.

Com apresentação e comentários de Marcus Vinícius da Cunha, professor da Universidade de São Paulo, este volume traz seis capítulos essenciais de democracia e educação - uma introdução à filosofia da educação, obra considerada fundamental na produção do pensador americano por desenvolver teses inovadoras sobre a filosofia, o pensamento reflexivo e a escola como instrumento de transformação social.

Em "objetivos da educação", Dewey adverte que os propósitos educacionais só podem ser efetivados para todos em uma sociedade verdadeiramente democrática - ou seja,quando não há a imposição de finalidades externas ao processo educativo e quando as relações sociais são equilibradas, permitindo compartilhar experiências, atividades e interesses.

Em "trabalho e lazer" e "o indivíduo e o mundo", o pensador americano investiga os fatores que impedem a realização da democracia na sociedade contemporânea e, consequentemente, o sucesso das idéias educacionais. Para isso, reflete sobre uma série de dualismos - como educação liberal e educação profissional, mente individual e o mundo - e conclui que eles se originam  da divisão da sociedade em classes e a rígida demarcação entre os grupos sociais, que inviabilizam a comunicação e a interação plenas entre os indivíduos.

sábado, 20 de abril de 2013

O Despertar da Cultura - A Polêmica Teoria Sobre a Origem da Criatividade Humana

O Despertar da Cultura
Zahar Editora



Richard Klein é professor de Biologia e Antropologia na Universidade de Stanford. Obteve seu PhD na Universidade de Chicago e foi eleito para a Academia Nacional de Ciências. Blake Edgar tem escrito extensivamente para Discover, GEO, e inúmeras outras revistas.

Quando e como teria nascido a cultura humana? O que nos tornou o que somos? O Paleantropólogo Richard Klein e o Editor de Ciência Blake Edgar desvendam esse mistério, um dos grandes enigmas da nossa evolução. Escrito para não-especialistas, esse relato sobre a evolução da cultura esboça uma história do desenvolvimento do cérebro humano, elaborada a partir da descoberta de pinturas, esculturas e instrumentos primitivos.

A hipótese proposta nesse livro é original: a cultura humana teria surgido há 50 mil anos, no continente africano, de onde se expandiu para a Ásia e a Europa. E mais: surgiu de súbito, com o aparecimento de uma notável gama de talentos, quando um novo ramo de primatas evoluídos começou a pintar, inventou instrumentos musicais, criou ornamentos, roupas apetrechos de caça e pesca, construiu casas e passou a enterrar seus mortos com rituais e cerimônias.

Os autores expõem sua pesquisa, selecionando novos indícios, descartando pistas falsas e estudando por que algumas espécies fracassaram na criação do que chamamos cultura. Apoiados também nas recentes descobertas da genética, produzem uma teoria sobre aquilo que teria constituído o momento da "Explosão Criativa" do homem. Pode estar resolvido assim o mistério acerca das nossas origens, indicando-se também futuros caminhos para as investigações antropológicas.

Condição Pós-Moderna

Condição Pós-Moderna
Edições Loyola




David Harvey é professor de Antropologia e Geografia do Centro de Pós-Graduação da City University of New York (CUNY). Um importante tórico social de prestígio internacional, recebeu seu PhD em Geografia da Universidade de Cambridge.

A obra de Harvey define os contornos culturais da "Condição" Pós-Moderna, em seus aspectos estéticos, sociais, literários e filosóficos. Fazendo das mudanças que ocorreram na experiência do espaço e do tempo o centro de sua tese, o autor vê a "condição" pós-moderna como uma consequência da atual crise do capitalismo e não como um sintoma do surgimento de uma sociedade pós-capitalista ou pós-industrial. Um estudo sumamente oportuno por sua abrangência e clareza.

Segundo Mikel Anamburu,  a obra de Harvey é especialmente importante, não apenas porque fornece um surpreendente marco interdisciplinar para entender as mudanças em curso no mundo contemporâneo, mas também porque aborda de frente os problemas técnicos e epistemológicos que a crítica pós-moderna imprimiu na deimarche das ciências humanas.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

A Etnopesquisa Implicada: Pertencimento, Criação de Saberes e Afirmação

A Etnopesquisa Implicada
Editora Liberlivro


Roberto Sidnei Alves Macedo possui Graduação em Psicologia Clínica Educacional pelo Centro de Ensino Unificado de Brasília, Mestrado em Educação pela Universidade Federal da Bahia e Doutorado em Ciências da Educação - Universidade de Paris, Pós-Doutorado em Currículo e Formação pela Universidade de Fribourg, Suiça.


Essa obra inaugura, explicita e aprofunda uma das inflexões importantes no modo de se construir ciências antropo-sociais e da educação. No cenário social contemporâneo a centralidade dos seus argumentos realiza-se na configuração de como a implicação como modo de criação de saberes opera nas etnopesquisas e dinamiza-se na conjugação entre entre etnopesquisa implicada, movimentos socioculturais, pertencimento e ações afirmativas.

Trata-se de uma obra que na sua perspectiva político-epistemológica, orienta práticas científicas para horizontes nos quais a intenção é fazê-las cada vez mais conectivas e vinculantes. Arquiteta-se aqui um livro sobre uma perspectiva de pesquisa que não se quer aplicada tão simplesmente, mas, fundamentalmente, implicada.

O livro traz uma abordagem de pesquisa implicada que não é tão comum e que certamente elucidará muitas questões para quem se envolve a pesquisar o seu próprio contexto de atuação.  

O Poder dos Quietos

O Poder dos Quietos
Tradutor: Ana Carolina Bento Ribeiro
Editora Agir



Susan Cain estudou na Universidade de Princeton e na Harvard Law School. Ensinou Técnicas de Negociação em empresas e universidades e exerceu Advocacia durante sete anos em Wall Street. Os seus estudos sobre a introversão e a timidez foram publicados no The New York Times e em Psychology Today.Com

Com argumentos que buscam ser cativantes, uma extensa pesquisa e repleto de histórias reais. "O Poder dos Quietos" mostra como os tímidos e introvertidos são subvalorizados, e como pode-se perder com isso. Partindo da ascensão do ideal de extroversão no século XX, Susan Cain questiona os valores dominantes no mundo empresarial moderno, no qual a colaboração forçada pode bloquear o caminho da inovação e no qual o potencial de liderança dos introvertidos é frequentemente negligenciado.

A autora apresenta histórias de introvertidos de sucesso e procura oferecer conselhos sobre como os tímidos podem tirar vantagem das suas características. "O Poder dos Quietos" traz um tema tanto peculiar à tona, o jeito como a introversão pode não ser um defeito, mas exatamente o contrário, uma poderosa ferramenta que pode e deve ser usada a favor das pessoas que a possuem.

"Um livro extraordinário, que tem o poder de mudar para sempre a maneira como os tímidos e introvertidos se veem, talvez mais importante, como as outras pessoas os veem.

SEM e SEO - Dominando o Marketing de Busca

SEM e SEO
Editora Novatec

Martha Carrer Cruz Gabriel é Graduada em Engenharia Civil pela Unicamp, Pós-Graduada em Cunicação de Marketing pela ESPM-SP e em Design Gráfico pelo Unicentro Belas Artes de São Paulo, com pesquisa em Arte e Tecnologia.

Segundo a autora, no ambiente digital, a busca é uma das atividades mais populares, com 92% das pessoas online usando buscadores. Somando-se a isso o crescimento exponencial de conteúdo digital e a diminuição da eficiência da propaganda tradicional.

A considerada melhor forma de encontrar o seu consumidor é ser encontrado por ele. Para Martha Gabriel a posição que uma página ocupa nos resultados de busca na web  pode determinar não apenas seu sucesso, mas sua existência. Assim, dominar as estratégias de marketing de busca para alcançar posicionamentos privilegiados torna-se fundamental.

Desta maneira, este livro se propõe a apresentar conceitos, técnicas e estratégias para o desenvolvimento da gestão estratégica do marketing de busca, englobando SEO e links patrocinados. O foco é tanto em tecnologia quanto em marketing.

O Homem e seus Símbolos


O Homem e seus Símbolos
Editora Nova Fronteira

Carl Gustav Jung foi um dos maiores estudiosos da vida interior do homem e tomou a si mesmo como matéria prima de suas descobertas. Formou-se em Medicina pela Universidade da Basiléia, no ano de 1900, iniciando a seguir sua vida profissional no Hospital Psiquiátrico Burgholzi, em Zurique.

Inspirado em um sonho do autor e concluído apenas dez dias antes de sua morte. O homem e seus símbolos constitui uma tentativa de expor os princípios fundamentais da psicologia analítica Jungiana para o leitor, sem qualquer obrigatoriedade e conhecimento especializado.

Jung reuniu nesta obra artigos que tratam dos mais diferentes assuntos - dos sonhos e das artes plásticas até o relacionamento pessoal e a estrutura da personalidade humana.
Enriquecido com mais de quinhentas ilustrações, que correspondem seis capítulos escritos pelo próprio Jung e cinco dos seus principais discípulos, é de importância relevante para a compreensão de uma das obras mais fundamentais dos tempos modernos.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Antropologia da Exclusão ou o Exílio da Condição Humana

Antropologia da Exclusão
Porto Editora

Adalberto Dias de Carvalho é Doutor em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Diplome D'études Approfondies in Psychology and Educacion Sciences, conferido pela Universitá de Toulouse.

Este livro pretende ser um ensaio sobre a necessidade, em educação e no trabalho social, se adotar uma mudança estratégica de paradigma relativamente aqueles que devem ser os objetivos de qualquer projeto que vise a formação ou o apoio a pessoas, seja a crianças e jovens ao longo da sua vida nas escolas, seja a pessoas em situação de rutura iminente ou já de exclusão consumada.

Trata-se, em qualquer dos casos, de perceber que a realização de itinerários de vida, ou a sua reorganização, passa pela capacidade de lidar com riscos, indefinições, mutações, flutuações, etc., que pouco terão a ver com a rigidez de princípios abstratos, a solidez de práticas estáveis ou a segurança de comportamentos que passem pelo conforto da mediania. C'est La Marge Qui Tient La Page (" É a margem que segura a página"). 

O Instinto de Acreditar

O Instinto de Acreditar
Editor: Temas e Debates

Jesse Bering é um psicólogo evolucionista reconhecido internacionalmente, Diretor do Instituto de Cognição e Cultura da Queen's University Belfast, e um dos principais investigadores do Explaining Religion Project. Redige a popular coluna semanal "Bering in Mind" um blog ligado à página Scientific American.

Neste livro, Jesse Bering revela o motivo psicológico pelo qual acreditamos. Combinando relatos claros de estudos surpreendentes com incursões pela literatura, pela filosofia e até mesmo pela cultura popular. Apresenta-nos uma narrativa tão divertida quanto provocadora. O autor lança luz sobre tópicos como a nossa procura de um objetivo de vida predestinado, o nosso desejo de ver mensagens divinas em desastres naturais e outros acontecimentos aleatórios, as nossas visões do outro mundo e a nossa curiosidade em relação à forma como o comportamento moral e imoral é recompensado, ou punido, nesta vida.

Ousadamente, defende que o instinto que nos faz acreditar em Deus e outras forças incognoscíveis deu aos primeiros seres humanos uma vantagem evolutiva. No entanto, agora que estas ilusões psicológicas ultrapassaram o objetivo evolutivo, chamamos a atenção para um novo desafio: fugir delas...

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Marketing Contra a Pobreza

Philip Kotler e Nancy Lee
Editora Bookman






Kotler e Lee avaliam todas as propostas para a redução da pobreza e oferece insights sobre as respectivas razões do fracasso. Neste livro, eles propõem um novo paradigma para atingir resultados maiores e a utilização de ferramentas de marketing para enfrentar e combater as dificuldades impostas pela pobreza e promover a mudança social.

O texto está repleto de estudos de caso relevantes que ilustram os argumentos apresentados pelos autores. O livro examina soluções atuais de marketing social e, oferece também modelos específicos para diferentes segmentos, abordando barreiras e benefícios de cada um.

Uma grande parte do livro é dedicada à função do setor público e do setor privado na redução da pobreza, e ao trabalho do Terceiro Setor. São abordadas várias técnicas para o desenvolvimento de uma estratégia em que os três setores trabalhem juntos, de maneira efetiva.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Um Espelho para a Humanidade - Uma Introdução à Antropologia Cultural

Um Espelho para a Humanidade
Editora Penso

Conrad Phillip Kotak fez doutorado na Universidade de Colúmbia, é professor emérito da cadeira Julian H. Steward de Antropologia, na Universidade de Michigan. Fez trabalho de campo etnográfico no Brasil, em Madagascar e nos Estados Unidos. Seu interesse geral são os processos pelos quais as culturas locais são incorporadas - e resistem à incorporação - a sistemas maiores.

Kottak é pesquisador proeminente na área da Antropologia, em que realizou suas pesquisas, entre outros lugares, no Nordeste brasileiro. Este livro traz uma introdução acessível à Antropologia Cultural, equilibrando a abordagem dos temas fundamentais da área com a apresentação do que há de novo no campo.

O Mito, O Ritual e O Oral

O Mito, O Ritual e O Oral
Editora Vozes

Sir John (Jack) Rankine Goody (Nascido em 27 de julho de 1919) é um cientista social e antropólogo britânico e professor da Universidade de Cambridge, foi eleito membro da Academia Britânica em 1976 e faz parte da Academia Britânica Nacional de Ciências dos Estados Unidos.

Neste livro, Jack Goody, um dos antropólogos mais importantes do mundo, volta aos temas relacionados do mito, da oralidade e da capacidade de ler e escrever. Temas que há muito vêm sendo uma pedra de toque no pensamento antropológico. Combinando trabalhos clássicos com outros recentemente publicados, este volume reúne alguns dos ensaios mais importantes escritos sobre esses temas nos últimos cinquenta anos, representantes de uma vida inteira de envolvimento crítico e pesquisas.

Esses ensaios, perspicazes e às vezes, provocativos, irão estimular novos debates e mostrar-se-ão inestimáveis para professores e alunos de Antropologia Social.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

A Segunda Declaração

A Segunda Declaração
Editora Cultrix

Wang Xiaoping é pensadora, escritora e nova ideóloga do Partido Comunista da China. Dotada de memória fotográfica, aos 15 anos deixou a escola e passou a ser autodidata, aprendendo com livros e a internet. Quatro meses depois, escreveu sua primeira grande obra. A Segunda Declaração é seu quarto best-seller e seu primeiro trabalho publicado no ocidente.

Este livro futurológico ímpar, cheio de idéias de vanguarda, visionárias, inovadoras e questionadoras. É uma síntese de novos pontos de vistas e novas teorias. Combina sistematicamente três elementos: valorização do desenvolvimento humano, desenvolvimento total do indivíduo e desenvolvimento sustentável dos povos, construindo uma novíssima teoria do desenvolvimento centrada no ser humano e uma perspectiva antropocêntrica do futuro.

Original, de estilo brilhante, verve, imaginação e pontos de vistas incisivos. A segunda declaração é uma fascinante visão das economias e culturas do futuro, bem como das tendências de desenvolvimento da humanidade futura.

Ele abrange os mais variados campos da atividade humana como: alta tecnologia, antropologia, estética, literatura, economia, política e ciência do oriente e do ocidente e nos leva à uma mudança total nos atuais paradigmas do conhecimento humano.

Patrimônio Cultural - Da Memória ao Sentido do Lugar

Patrimônio Cultural
Editora Roca - Brasil

Clerton Martins é Doutor em Psicologia (2001) pela Universitat de Barcelona. Pós-doutorado realizado na Universidade de Deustro (País Basco/España).

O livro demonstra a amplitude e o idealismo de um grupo de intelectuais, que produz transpondo as velhas idéias cartesianas da especialização  e de um único olhar sobre os fenômenos existentes, alcançando um olhar planetário, humano e sensível, que o grupo traduz como transdisciplinar.

Defende-se a ideia de um olhar amplo sobre as produções culturais e sua utilidade e importância para o homem local que as produz e para o homem (o outro) visitante, reforçando ideais de inclusão social, que podem apresentar-se ao mundo com um arsenal de conhecimentos e ideias relacionadas com sustentabilidade, responsabilidade ética e segurança. Mostra-se que é possível a sustentabilidade do planeta a partir do resgate das ideias, dos patrimônios naturais e culturais existentes, do direito à memória, história e construção de um paradigma da esperança.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

A Quarta Parte do Mundo - A Corrida aos Confins da Terra e a Épica História do Mapa...

A Quarta Parte do Mundo
Editora Objetiva

Toby Lester, nascido em novembro de 1964 é autor e jornalista, recebeu atenção depois de escrever duas obras de não-ficção sobre o papel dos mapas na descoberta da América. Estudou inglês e francês na Universidade de Virgínia. Trabalhou como diretor de assuntos de refugiados das Nações Unidas.

O livro conta a história por trás do mapa de Waldseemuller e Ringmann, o primeiro a indicar a existência de uma parte do mundo além das conhecidas Ásia, África e Europa. Desenvolve uma saga de exploração geográfica e intelectual para rastrear as origens do pensamento moderno.

Cristóvão Colombo morrera em 1506 convencido de que navegara até a Ásia, no entanto, após Waldseemuller e Ringmann lerem sobre as descobertas atlânticas de Américo Vespúcio, chegaram a uma surpreendente conclusão: Vespúcio estivera na quarta parte do mundo.

Para celebrar tal feito, imprimiram um mapa gigante, mostrando pela primeira vez, o novo mundo cercado por água. O mapa é um tesouro histórico principalmente por dar nome ao continente americano. Mas envolve algo muito maior e mais complexo do que a descoberta do novo mundo: É um dinâmico mosaico de geografia e história, pessoas e lugares, verdade e ficção. Com uma proposta inovadora, Toby Lester traça as origens da visão moderna do mundo. 

terça-feira, 9 de abril de 2013

O Significado dos Símbolos Adinkra

A Simbologia Adinkra

Dentre os mistérios e simbolismos observados a partir da diáspora encontra-se os Adinkra, símbolos tradicionais do povo Akan.
Desenvolvido pelo clã Gyaamm da região Brong, era de uso exclusivo da realeza e de líderes espirituais, utilizados em cerimônias importantes. Incorporando filosofia e simbologia, os símbolos também passaram a serem utilizados na cerâmica, estampagem em tecidos de algodão e, em modernos projetos de arquitetura.
Cada símbolo representa um provérbio, um aforismo. É uma linguagem de ideogramas impressos e, refletem um sistema de valores humanos universais: integridade, tolerância, família, determinação e harmonia.

Os símbolos Adinkra eram produzidos originalmente pela Nação Ashanti, Gana, e Costa do Marfin, África Ocidental. Conta a história que o inglês Thomas Edward Bowdich recolheu um pedaço de tecido adinkra em 1817 em Kumasi, uma cidade no centro sul de Ghana. O pano possui quinze símbolos estampados e, hoje encontra-se no Museu Britânico.

A peça mais antiga de um tecido Adinkra foi enviada em 1825, partindo do castelo de Elmina para o Real Gabinete de Curiosidades em Haia, em resposta a uma atribuição do Major F. Last, nomeado comandante temporário de possessões holandesas ao longo da Costa da Guiné.
Ao longo de quase toda a sua história o Reino Ashanti dominou a região da África conhecida atualmente como Ghana. Ela foi formada em 1700 como uma confederação de vários estados menores Akan, do qual o Ashanti era o mais poderoso, e cujo o Asantehente reinou sobre todos.

Para os visitantes europeus, era difícil encontrar palavras para descrever adequadamente os rituais senhoriais e de luxo deslumbrante do tribunal Ashanti e da arte espetacular gravadas em metal, jóias e esculturas encomendadas pela realeza. Entre os têxteis para o qual os Ashanti são conhecidos é o pano Adinkra., tradicionalmente usados por elites em funerais e ocasiões de Estado.
Evidências circunstanciais indica uma origem para Adinkra no século XIX. Os europeus tinham negociado com os Ashanti desde o século XVII, mas não mencionaram o termo Adinkra até o início de 1800, altura em que eles prontamente enviaram vários exemplos para a Europa.

Significado do Simbolismo

Os símbolos Adinkra expressam vários temas que se relacionam com a história, crenças e filosofia dos Ashanti. A maioria deles são provérbios e significam um sinal de sabedoria. Cada símbolo tem um nome único e significado derivado ou um provérbio, um evento histórico, a atitude humana, comportamento animal, a vida das plantas, formas de objetos inanimados e o homem.

Seus significados de motivos podem ser caracterizados como: estética, ética, relações humanas e conceitos religiosos.
Adinkra é um meio de comunicação, particularmente na língua Ashanti Twi e são usados como advertência ou conselhos. São a tradução de pensamentos e idéias que expressam e simbolizam os valores e as crenças das pessoas ensinados para orientação moral.
Dentre os vários símbolos, o sankofa está frequentemente associado ao provérbio: " Se wo were fi na wosankofa a yenkyi", que traduzido "Não é errado voltar atrás pelo o que esqueceste".

Fonte:
Adinkra - Cultural Symbols of the Asante people, disponível em: http://www.ghanaculture.gov.gh/privatecontent/File/Adinkra
http://www.adinkra.org/htmls/adinkra/sank.htm

Sankofa IV - Afrocentricidade: Uma Abordagem Epistemológica Inovadora

Uma abordagem epistemológica inovadora, introduz ao público brasileiro a proposta epistemológica articulada pelo professor Molefi K. Asante¹ com base nos referenciais clássicos da tradição e do saber africanos, inclusive na obra do grande cientista senegalês Cheik Anta Diop².

Com o objetivo de corrigir as distorções causadas pela ausência do ponto de vista africano na historiografia mundial e pela frequente omissão do africano como protagonista da história das civilizações, a abordagem afrocentrada fornece novas bases de reflexão sobre nosso presente e futuro. Participam deste volume autores que analisam o tema da afrocentricidade de acordo com a própria área de atuação, contribuindo dessa maneira para expandir ainda mais seu alcance.

Esta antologia reúne textos de estudiosos e ativistas da abordagem afrocentrada. Apresenta a postura básica dessa linha de pensamento e seus fundamentos teóricos, bem como reflexões e levantamentos sobre sua presença no Brasil, acompanhados de trabalhos sobre temas específicos como: psicologia, a mulher afrodescendente, assistência social e educação multicultural.


______________________
¹ - Molefi Kete Asante é professor do Departamento de Estudos Afro-americanos na Universidade de Temple.
² - Cheikh Anta Diop (1923-1986) foi um historiador africano. Nascido no final de 1923 no Senegal, recebeu sua educação superior na Universidade de Paris, onde obteve o Doutorado em Letras.

Sankofa III - Guerreiras de Natureza - Mulher Negra, Religiosidade e Ambiente

Fala sobre o culto aos orixás e a preservação da natureza, entre outros assuntos atuais da temática afro-brasileira.
Guerreiras de Natureza alcança o fim a que se propõe. Trata-se de encontrar o sentido pelo qual o papel da mulher negra se distancia da senzala e do trabalho feminino doméstico e da objetivação erótica, como signos de subordinação.
"A tradição dos orixás dá aos homens pobres fundamento e destino" (Joel Rufino dos Santos) e justamente moldura da marginalização do negro, a mulher negra se assume como líder da resistência cultural do seu povo, abrigando e protegendo aquele desenraizado da cidadania, atribuindo-lhe o sentido novo e superior pela adoção da sua origem e tradição míticas, no hiato histórico desenhado pelos séculos.

Sankofa II - Cultura em Movimento - Matrizes Africanas e Ativismo negro no Brasil

Este volume focaliza a matriz africana no Brasil, o movimento social afro-brasileiro e a questão prioritária: a educação.
Aborda a Lei nº 10.639, de 2003, que modificou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, e traz informações atualizadas sobre esses temas.

Sankofa I - A Matriz Africana no Mundo

Grupo Editorial Summus

Trata-se de uma coleção baseada em três livro atualizados e com novos conteúdos, e agrega um quarto, a antologia de ensaios Afrocentricidade. 
Coleção Sankofa que tem como um dos organizadores Elisa Larkin Nascimento, autora aqui já citada, busca valorizar uma identidade que reflita a história brasileira e, fala não apenas aos afrodescendentes, mas a todo o país, que herdou as tradições advindas da África - hoje profundamente arraigadas em sua cultura.

Sankofa é um dos adinkra, conjunto de ideogramas que compõem a escrita dos povos akan, da África ocidental. Significa que nunca é tarde para voltar e recolher o que ficou para trás. A questão do retorno pauta esta obre do início ao fim, e seus textos valorizam a experiência pregressa como condição essencial ao desenvolvimento futuro. A coleção sankofa - Matrizes Africanas da Cultura Brasileira tem a intenção de resgatar e atualizar o rico conteúdo de pesquisas e reflexões produzidas no contexto das atividades do Instituto de Pesquisas e Estudos Afro-Brasileiros (Ipeafro). O resultado é uma edição que reúne textos de estudiosos da temática africana no mundo.

Neste volume o leitor conhecerá por que a noção de África como berço único da humanidade, arcaica e moderna, é um dos dados que se impõem com força cada vez maior nos estudos interdisciplinares sobre os seres humanos e as redes sociais complexas que estes têm constituído ao longo de seus quase três milhões de anos de existência.

O livro fala sobre a necessidade de se conhecer a África para compreender a origem das primeiras civilizações e a formação do mundo antigo e contemporâneo. Ter-se-á uma introdução à saga de resistência dos povos africanos ao domínio colonial e ao sistema escravista mercantil, que implantou as nações modernas das Américas, e as implicações dessa dinâmica nas relações entre Brasil e África.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

O ESPÍRITO DA INTIMIDADE: Ensinamentos Ancestrais Africanos Sobre Maneiras de se Relacionar

O Espírito da Intimidade
Editora Odysseus



Sobonfu Some é professora, autora e ativista, uma das vozes mais importantes da espiritualidade africana. Destinada a partir do seu nascimento a ensinar a antiga sabedoria ritual, e as práticas de seus antepassados. Sobonfu, cujo nome, significa "guardião dos rituais" viaja o mundo com a missão de compartilhar a cultura de sua terra natal, Burkina Faso.

Sobonfu Some e seu marido, Molidoma Some ensinam uma tradição ancestral de sabedoria que inclui uma visão de intimidade onde os valores espirituais estão presentes. Este livro traz pérolas de sabedoria da aldeia Dagara, na África Ocidental. Fala sobre a importância de uma conexão contínua, viva, com o espírito e a comunidade; e acima de tudo, sobre as formas de vivenciar uma intimidade genuína com a própria vida. 
O livro surpreende  as mentes ocidentais tanto na visão de mundo quanto na arte de conversar e contar histórias. É um texto sem teorias a provar, nada a vender, nem ninguém para impressionar.

O Espírito da Intimidade afirma em suma que as questões do coração são iniciadas pelo espírito, que é a fonte para a qual a atenção deve se voltar  a fim de obter saúde e bem estar nos relacionamentos.

terça-feira, 2 de abril de 2013

Adinkra: Sabedoria em Símbolos Africanos





Adinkra
Pallas,Ipeafro

Luiz Carlos Gá é Designer, trabalha na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Elisa Larkin Nascimento é Escritora, Mestre em Direito e em Ciências Sociais pelo Estado de Nova York e, Doutora em Psicologia pela Universidade de São Paulo (USP). Co-fundadora e atual Presidente do Instituto de Pesquisas e Estudos Afro-Brasileiros (Ipeafro).

Adinkra vem em boa hora destacar o universo filosófico e estético asante que se tornou patrimônio do país de Gana e que depois viajou ao outro lado do mundo. Ao reunirem os símbolos adinkra, os organizadores deste volume nos propiciaram um recurso exemplar que muito contribuirá para fertilizar o terreno da consciência sobre as cosmovisões da África continental e o seu significado para o Brasil e para as sociedades do hemisfério americano.
Cada símbolo está associado a um provérbio ou um ditado específico, enraizado na experiência dos akan. Pode-se dizer que esses símbolos são um tipo de escritura pictográfica, utilizada amplamente no cotidiano dessa sociedade e que está presente nos tecidos, cerâmica, arquitetura e em objetos de bronze.
Da mesma maneira que os documentos escritos materializam a história nas sociedades ocidentais, em muitas culturas africanas é a arte que traz o conhecimento do passado até o presente.
Em português, inglês, francês e espanhol.

Antropologia e Patrimônio Cultural: Diálogos e Desafios Contemporâneos

Antropologia e Patrimônio Cultural
ABA-Associação Brasileira de Antropologia

Manuel Ferreira Lima Filho, Doutor em Antropologia Cultural e Social (UNB, 1998). Atua nas áreas de Patrimônio Cultural, Teoria Antropológica, Memória e Identidade Social, Etnologia Indígena, Antropologia do Desenvolvimento.

O livro reúne os principais resultados do colóquio sobre Patrimônio, evento ocorrido na cidade de Goiás. Os artigos visam destacar de modo geral, que o tema patrimônio tem chamado cada vez mais a atenção dos antropólogos. Por sua vez tais estudiosos vêm buscando dialogar com especialistas formados em diferentes disciplinas (especialmente a história, a arquitetura, a educação, as artes) e que não necessariamente atuam na esfera acadêmica.
O livro reflete bem a diversidade de perspectivas, formas de atuação e objetos de pesquisa a que tais especialistas têm se dedicado. 

A Hierarquia das Raças

A hierarquia das raças
Pallas Editora

Jeferson Afonso Bacelar, possui Graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal da Bahia (1971), Mestrado em Ciências Sociais por essa mesma Instituição e Doutorado em Ciências pela Universidade Federal da Bahia (2003). Atualmente é professor das Pós-Graduação em Estudos Étnicos e Africanos e Antropologia, Pesquisador e Coordenador do Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO/UFBA).

Por intermédio de uma pesquisa etno-histórica, Jeferson mostra que os últimos negros que aportaram no Brasil antes da abolição para conseguirem sobrepujar a perversa malha social hierarquizada de Salvador, precisaram usar a astúcia  e habilidade com a finalidade de elaborar um mecanismo de sobrevivência e assim combater a discriminação e as desigualdades raciais vigentes na cidade mais negra do país. O autor explicita como esta astúcia propiciou a defesa e a preservação de seus valores culturais e viabilizou as vitórias sobre a política racista que tentou alijá-lo de todo o processo; ele revela o quanto essas desigualdades acompanham o negro em sua trajetória histórica enquanto sujeito e vítima da construção da sociedade brasileira.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Museu Afro

Museu AfroBrasil, uma Instituição Pública, subordinada à Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo e Administrada pela Associação Afro Brasil - Organização Social de Cultura.
Um Museu histórico, artístico e tecnológico, voltado à pesquisa, conservação e exposição de objetos relacionados ao universo cultural do negro no Brasil.
Tem como objetivo promover o reconhecimento, valorização, preservação e difusão da arte, da história e da memória cultural brasileira, tendo como referência a presença luso afro-brasileira, indígena e africana.
Endereço virtual: www.museuafrobrasil.org.br

Outra Instituição com características semelhantes é o Museu Afro Brasileiro-UFBA (MAFRO). Um dos poucos no país a tratar exclusivamente das culturas africanas e sua presença na formação da cultura brasileira.
Desde a sua abertura ao público, em 1982, o Museu contribui para incentivar o entendimento da identidade cultural, constituindo-se num espaço de referência para ações de afirmação identitária.
Tem como objetivo fazer um trabalho de preservação, valorização e divulgação das culturas africanas e afro-brasileira. Pretende ser um espaço de identidade e memória da população afro-descendente e contribuir para a construção de uma educação que incentive as relações étnico-raciais positivas.
Endereço virtual: www.mafro.ceao.ufba.br

Antologia de Poesia Afro-Brasileira

Antologia de poesia Afro-Brasileira
Mazza Edições

Zilá Bernd possui Licenciatura em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Mestrado em Letras pela mesma Universidade e Doutorado em Letras (Língua e Literatura Francesa) pela Universidade de São Paulo. Pesquisadora do CNPq nas áreas de Literatura comparada e Literaturas de língua francesa das Américas.

Antologia e Poesia Afro-Brasileira é uma expressiva amostra da força do verso e da energia infinda do poema afro-brasileiro, com seu leque sempre aberto de sentidos. E, em especial, a chance de mergulharem no canto intenso, pleno de leza e lições, que nos têm legado os poetas brasileiros afrodescendentes.
O recorte temporal vai de 1859 a 2010, ou seja, de Luiz Gama aos poetas do grupo Quilombhoje e da vertente rizomática, como Edmilson de Almeida Pereira, além de outros autores. Também se caracteriza como material pedagógico, na medida em que os poemas selecionados efetuam o resgate da memória social e da história da presença negra no Brasil, omitidas pela historiografia oficial.

Amargos como os frutos

Amargos como os frutos
Editora Pallas

Paula Tavares é uma das poetisas contemporânea do período pós-independência angolana (11 de novembro de 1975). Foi membro do juri do Prêmio Nacional de Literatura de Angola nos anos de 1988 a 1990 e responsável pelo Gabinete de Investigação Histórica, em Luanda, de 1983 a 1985. É uma dessas escritoras que cedem sua voz para expressar, com rebeldia e ternura, o clamor amargo das mulheres encarceradas em seu próprio silêncio. Tanto a prosa quanto a sua poesia, estão presentes em várias antologias em Portugal, na Alemanha, na Espanha e Suécia.

Durante os tempos das lutas pela libertação de Angola, uma significativa parcela dos poemas produzidos transformou-se em arma ideológica de combate ao colonialismo. A partir da independência, ao lado da literatura de exaltação nacional, marcada pelo discurso panfletário e anticolonialista, começaram a surgir novas vertentes poéticas que, sem negar a importância de um compromisso com as realidades nacionais, buscam em si outros ingredientes.
A antologia poética Amargos como os frutos é a representação da voz feminina africana na sua individualidade, na sua feminilidade, na sua corporalidade. Palavras essenciais, intimistas e plurais, locais e universais, numa linguagem que registra e mistura crueldades e delicadezas.


A Arte Perniciosa - A Repressão Penal aos Capoeiras na República Velha

A Arte Perniciosa
Editora Lumen Juris

Renato neves Tonini, possui Graduação em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Pós-Graduado em Direito Penal Econômico e Europeu do Instituto de Direito Penal Econômico e Europeu da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Mestre em Direito pela Universidade Cândido Mendes.

O livro apresenta uma retrospectiva histórica da capoeira, analisando as relações mantidas entre os capoeiras e o poder, com ênfase no período em que Sampaio Ferraz assume o cargo de Chefe de Polícia da Capital Federal e empreende uma feroz e arbitrária repressão aos capoeiras.
A obra também analisa a transformação da capoeiragem em prática ilícita e as relações dos capoeiras com a Lei, para tanto, o autor realizou uma excelente pesquisa no Arquivo Nacional, analisando os manuscritos de processos judiciais movidos contra capoeiristas.