Tradução: Gilson B. Soares
Editora Nova Era
Graham Hancock é um jornalista e escritor britânico. As principais áreas de interesse são os mistérios antigos, monumentos de pedra ou megálitos, mitos antigos e dados astrológicos/astronômicos do passado. Um dos principais temas discorridos em vários de seus livros é a possível conexão global com uma "cultura-mãe", da qual, crê ele, todas as antigas civilizações históricas descenderiam.
Cinquenta mil anos atrás, período paleolítico. Nessa época, o ser humano ainda não tinha desenvolvido expressão de arte e religião, não tinha criado simbolismos sofisticados nem qualquer pensamento inovador. Pouco depois, em uma transformação descrita pelos cientistas como "o maior enigma da história humana", as habilidades mais valorizadas atualmente apareceram completamente formadas, como se tivessem sido fornecidas por poderes ocultos.
Em Sobrenatural, o pensador escocês Graham Hancock investiga este misterioso momento de ruptura, a partir do qual a capacidade de se expressar separou a humanidade do restante dos animais. Suas conclusões inteligentes e seu texto envolvente conduzem ao caminho em busca de verdade sobre as influências que moldaram a mente humana.
Na França, na Espanha e na Itália, Hancock se encontra com belas pinturas rupestres pré-históricas. Nas cavernas da África, o autor se vê diante de um verdadeiro tesouro da Idade da Pedra. Nas profundezas da Amazônia, os xamãs o conduzem em experiências alucinógenas reveladoras com o uso da poderosa ayahuasca, a ponto de o autor encontrar seres sobrenaturais idênticos aos representados nas pinturas rupestres europeias.